sexta-feira, 17 de junho de 2011

MOTIVAÇÕES E CONDIÇÕES PARA A EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA
Para Portugal o século XV foi muito diferente do século anterior, que tinha ficado marcado pelas pestes, fomes e guerras. Depois de assinar a paz com Castela, Dom João I, o rei de Portugal, procurou afirmação e prestígio internacional, bem como a solução para os problemas sociais e económicos que afetavam o país.
Era então necessário obter metais preciosos, cereais, matérias-primas e mão – de – obra. Cada grupo social encarava a expansão territorial como a única saída para os seus problemas, assim:
Ø  A nobreza tinha interesse em participar nas acções de conquista para obter novos cargos e mais terras;
Ø  O clero desejava difundir a fé cristã, convertendo ao cristianismo outros povos;
Ø  A burguesia pretendia ter acesso a novos mercados e produtos para poder aumentar a sua fortuna;
Ø  O povo via na expansão do território uma experança para melhorara as condições de vida.
Devido à imposibilidade de alargar o território para Castela, a solução encontrada foi a expansão marítima, o que fez de Portugal o primeiro país a iníciar o processo de descobertas. Além da grande motivação por parte do seu povo, Portugal reunia um conjunto de condições favoráveis, tais como:
Ø  uma localização geográfica privilegiada - o país situa-se no extremo ocidental da Europa, relativamente perto do Norte de África, e possui uma extensa costa marítima comexcelentes portos naturais;
Ø  uma tradição marítima - resultante da atividade piscatória e do comércio a longa distância, os pescadores e marinheiros portugueses tinham muita experiência e estavam habituados ao mar;
Ø  progressosna costrução naval - a criação da caravela possibilitou a navegação contra o vento devido à utilizaçãonde velas triangulares;
Ø  as condições técnicas e cientificas – durante vários séculos cruzaram-se em Portugal diferentes povos que foram deixado conhecimennts de técnicas de navegação. No século XIV, os portugueses já conheciam instrumentos como a bússola, o astrolábio, o quadrante, a balestilha e  as cartas náuticas, desenhadas com as informações que os navegadores recolhiam.
Instrumentos Náuticos
Ø  Carta Náutica - mapa desenhado  para a mavegação marítima, onde estavam assinalados os portos, o relevo costeiro e as linhas de rumo.
Ø  Bússola - instrumento cuja agulha indica o norte magnético.
Ø  Astrolábio - instrumento que permite a orientação em alto mar, medndo a altura do Sol ou da Estrela Polar.
Ø  Balestilha - instrumento de orientação para medir a altura em que une o horizonte ao astro.
Ø  Quadrante - instrimento náutico que permite a orientação em alto mar. Servia também para medir a altura do Sol ou da Estrela Polar.


Fonte:livro viagens no tempo

TRABALHO REALIZADO POR : Cátia Ferreira e ANTÓNIO FERREIRA


Aves-do-paraíso

As aves-do-paraíso habitam na Austrália.
Há cerca de 43 espécies e podem atingir o tamanho desde 15cm a 120cm.
Na época do acasalamento os machos interpretam danças para atrir a femea.
Estas aves apresentam dimorfismo sexual ou seja consegue-se destinguir o macho da fêmea pela parte exterior .
O bico destas aves estão adaptados a comer ao seu tipo de alimento (frutos, folhas e animais como anfíbios e insectos).
É considerada das mais lindas aves do mundo.

Trabalho realizado por: Ana Catarina e Pedro Miguel – 5ºC

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Bartolomeu Dias

Bartolomeu Dias foi um conhecido navegador português descendente de Dinis Dias. As pessoas ignoram onde ele nasceu.
Em 1486, com o intuito de saber notícias do Preste João, D. João II confiou-lhe duas caravelas.
Descobriu primeiro os Ilhéus, sendo assaltado, em seguida,por um violento temporal. Três dias depois, procurou terra, mas só encontrou mar.
Então começou a navegar para norte e descobriu portos. No entanto a tripulação obrigou o capitão a retorcer, dobrando, por acaso, o grande cabo – da Boa Esperança- em 1487.
Em 1500 foi acompanhado por Pedro Álvares Cabral, na famosa viagem em que se descobriu o Brasil.
Quando a frota seguida para a Índia, o navio em que ia Bartolomeu Dias, naufragou e o valente marinheiro achou  a morte junto do cabo que descobriu e dobrou - cabo da Boa Esperança.

Trabalho realizado por: Ana Catarina e Pedro Miguel

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tratado de Tordesilhas

«A 7 de Junho de 1494, os procuradores de D. João II, rei de Portugal, e de Fernando e Isabel, reis de Aragão e Castela, assinaram na vila de Tordesilhas dois tratados com amplas repercussões nos destinos ibéricos, mormente no que era para os finais do século XV uma das linhas de acção fundamentais para qualquer das partes: a expansão para fora do quadro peninsular. Do lado português estiveram presentes Rui de Sousa, senhor de Sagres e Beringel, o seu filho João de Sousa, almotacém-mor, e Aires de Almada, vedor dos feitos civis na corte e do desembargo real: a embaixada era secretariada por Estêvão Vaz e tinha como testemunhas João Soares de Siqueira, Rui Leme e Duarte Pacheco Pereira. Por parte de Castela e Aragão participaram o mordomo-mor D. Henrique Henriquez, D. Gutierre de Cárdenas, comendadormor, e o Dr. Rodrigo Maldonado; secretariados por Fernando Álvarez de Toledo, levavam como testemunhas Pero de Leon, Fernando de Torres e Fernando Gamarra». O primeiro Tratado de Tordesilhas «traduziu-se numa repartição de esferas de influência no espaço atlântico e nas conquistas ultramarinas. Da sua leitura extraímos os seguintes passos fundamentais:
a) Seria traçada uma linha divisória de pólo a pólo distante 370 léguas do arquipélago de Cabo Verde, para oeste, pertencendo a parte ocidental a Espanha e a oriental a Portugal;
b) Uma delegação de igual número de astrónomos, pilotos e marinheiros de ambas as nacionalidades devia fixar essa linha no prazo de dez meses;
c) Garantia-se aos navegadores espanhóis o direito de passagem para ocidente, mas só esse;
d) Uma vez que estava então em curso a segunda viagem de Cristóvão Colombo, estipulava-se que seriam de soberania espanhola as terras por ele achadas até 20 de Junho para lá de um limite de 250 léguas a oeste de Cabo Verde, revertendo a favor de Portugal quaisquer descobertas feitas dentro desse limite ou depois dele mas efectuadas em data posterior àquela e até ao semimeridiano definitivo das 370 léguas, único a considerar depois de 20 de Junho;
e) Os contratantes comprometiam-se a não recorrer ao «Santo Padre nem a outro nenhum legado ou prelado» para alterar estas disposições, antes se pedia ao papa que as ratificasse a sua exacta forma».

Cópia do Tratado de Tordesilhas
Trabalho realizado por João Carlos e Marta Sofia

sexta-feira, 20 de maio de 2011


Dálmata é uma raça de cão muito apreciada por uma típica pelagem manchada.
O dálmata é considerado nos dias actuais um cão de companhia.
O facto de ter muitas ou poucas manchas não tem qualquer relevância desde que não estejam juntas.
As suas orelhas são pretas e o focinho é branco, a cauda destes animais normalmente andam em arco.
A sua pelagem é curta, dura, densa, fina, lisa e brilhante.
Os dálmatas são cães muito inteligentes que nos conseguem transmitir desejos com expressões e latidos.
E normalmente dão-se bem com os outros cães.


Trabalho realizado por: Cátia Isabel e José Alberto
Resumido de : Wiikipedia

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças ganham presentes.
É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações (discriminação significa ser-se posto de lado por ser diferente).
O primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950.
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.
Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras.
Mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever. E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF.
Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.
Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:
- afecto amor e compreensão;
- alimentação adequada;
- cuidados médicos;
- educação gratuita;
-protecção contra todas as formas de exploração;
- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
Só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos das crianças passaram para o papel.
A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança".
Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos em todo o lado, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.
Claro que o Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito completo com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos .
Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional!


Trabalho realizado por: Cidália Mendes e Mariana Barbosa
Fonte de  pesquisa: junior.te.pt

Portugal foi o 1º país a iniciar a rota dos Descobrimentos. Portugal descobriu e conquistou alguns países. Os descobrimentos portugueses foram o conjunto de viagens e explorações marítimas realizadas pelos portugueses entre 1415 e 1543 que começaram com a conquista de Ceuta em África. Os descobrimentos resultaram na expansão portuguesa e deram um contributo essencial para projectar o mapa do mundo, impulsionados pela Reconquista e pela procura de alternativas às rotas do comércio no Mediterrâneo. Com estas descobertas os portugueses iniciaram a Era do Descobrimentos europeus que durou do século XV até ao XVII e foram responsáveis por importantes avanços da tecnologia e ciência náutica, cartografia e astronomia, desenvolvendo os primeiros navios capazes de navegar em segurança em mar aberto no Atlântico. Embora com antecedentes no reinado de D. Dinis e nas expedições às Ilhas Canárias do tempo de D. Afonso IV, é a partir da conquista de Ceuta em 1415, que Portugal inicia o projecto nacional de navegações oceânicas sistemáticas que ficou conhecido como "descobrimentos portugueses". Terminada a Reconquista, o espírito de conquista e Cristianização dos povos muçulmanos resistia. Os portugueses dirigiram-se então para o Norte de África, de onde tinham vindo os mouros que se haviam estabelecido na Península Ibérica. Avançando progressivamente pelo Atlântico ao longo das costas do continente africano, passaram o Cabo da Boa Esperança e entraram no Oceano Índico movidos pela procura de rotas alternativas ao comércio Mediterrânico. Chegaram à índia em 1498, simultaneamente exploraram o Atlântico Sul e aportaram nas costas do Brasil em 1500, navegando no extremo da Ásia chegaram à China em 1513 e ao Japão em 1543.As expedições prolongaram-se por vários reinados, desde as explorações na costa africana impulsionadas pelo Infante D. Henrique, filho de D. João I, até ao projecto da descoberta de um caminho marítimo para a Índia de D. João II, culminando no reinado de D. João III, altura em que o Império Português ficou estabelecido. Com a Reconquista concluída, D. Dinis interessou-se pelo comércio externo, organizando a exportação para países europeus. Em 10 de Maio de 1293, instituiu um fundo de seguro marítimo para os comerciantes portugueses que viviam no Condado da Flandres, que pagavam determinadas quantias em função da porte, que resultavam em seu benefício se necessário. Vinho e frutos secos do Algarve eram vendidos na Flandres e na Inglaterra, sal das regiões de Lisboa, Setúbal e Aveiro eram exportações rentáveis para o Norte da Europa, além de couro e Kermes, um corante escarlate. Os portugueses importavam armaduras e munições, roupas finas e diversos produtos fabricados da Flandres e da Itália. Em 1317 D. Dinis fez um acordo com o navegador e mercador genovês Manuel Pessanha (Emanuele Pessagno), nomeando-o primeiro protonauta da frota real com privilégios comerciais com seu país, em troca de vinte navios e suas tripulações, com o objectivo de defender as costas do país contra ataques de pirataria (muçulmana), lançando as bases da Marinha Portuguesa e para o estabelecimento de uma comunidade mercante genovesa em Portugal. Obrigados a reduzir suas actividades no Mar Negro, os mercadores da República de Génova tinham-se voltado para o comércio norte Africano de trigo, azeite e ouro. O Infante D. Henrique, o Navegador, simboliza a história dos descobrimentos. Até ao século XIX, considerava-se que a principal motivação para as conquistas africanas em Marrocos tinha sido de ordem religiosa. O historiador Gomes Eanes de Zurara refere que os Infantes tinham as suas razões, os cultos as suas, mas a decisão cabia ao rei D. João I. O motivo religioso, impondo-se a todos os outros, foi como tal apontado, entre outros, por João de Barros, Luís de Camões, Gil Vicente. As importantes rotas comerciais da seda e das especiarias, foi o que motivou a procura de um caminho marítimo pelo Atlântico, contornando a África. Mas havia também outras razões para a conquista de Ceuta: O inimigo muçulmano dominava o Estreito e era poderoso em Granada. Pela sua posição geográfica, Ceuta era uma base naval que podia servir de apoio à navegação entre a península itálica e Portugal, permitindo também reprimir ou tolher a pirataria dos mouros nas costas do Atlântico. No século XX, houve historiadores que julgaram o passado com as preocupações do presente, considerando a primazia do interesse económico: procurar acesso directo a fontes de fornecimento de trigo, de ouro ou de escravos no norte de África. Mas houve também historiadores, como David Lopes, rebatendo essa tese: "Ainda que Ceuta tivesse importância como centro de comércio, a sua conquista por cristãos desviaria dela o tráfico muçulmano"As conquistas de Marrocos, porém, sob o impulso do Infante D. Henrique, vieram a dar lugar aos descobrimentos. Segundo Gomes Eanes de Zurara, na Crónica do descobrimento e conquista da Guiné, as expedições organizadas pelo Infante tinham cinco motivações: conhecer a terra além das Canárias e do cabo Bojador; trazer ao reino mercadorias; saber até onde chegava o poder dos muçulmanos; encontrar aliados que o pudessem ajudar numa guerra que durava há trinta e um anos; e trazer para a fé de Cristo todas as almas que se quisessem salvar. Se, com o Infante, ao avançar pela costa de África na direcção do sul, parece haver sobretudo a intenção de envolver pela retaguarda o grande poder islâmico, adversário do Cristianismo, a crescente interferência dos "cavaleiros-mercadores" nos reinados de D. Afonso V e D. João II, acabará por levar a expansão portuguesa até ao Oriente em busca das especiarias. O proveito de uma rota comercial alternativa mostrava-se recompensador. Portugal iria ligar directamente as regiões produtoras das especiarias aos seus mercados na Europa. Quando se firma o projecto da descoberta do caminho marítimo para a Índia, a expansão portuguesa está já dominada pelo interesse comercial.
Fonte de pesquisa: Wikipedia
Trabalho elaborado por: Rúben e Helena