sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tratado de Tordesilhas

«A 7 de Junho de 1494, os procuradores de D. João II, rei de Portugal, e de Fernando e Isabel, reis de Aragão e Castela, assinaram na vila de Tordesilhas dois tratados com amplas repercussões nos destinos ibéricos, mormente no que era para os finais do século XV uma das linhas de acção fundamentais para qualquer das partes: a expansão para fora do quadro peninsular. Do lado português estiveram presentes Rui de Sousa, senhor de Sagres e Beringel, o seu filho João de Sousa, almotacém-mor, e Aires de Almada, vedor dos feitos civis na corte e do desembargo real: a embaixada era secretariada por Estêvão Vaz e tinha como testemunhas João Soares de Siqueira, Rui Leme e Duarte Pacheco Pereira. Por parte de Castela e Aragão participaram o mordomo-mor D. Henrique Henriquez, D. Gutierre de Cárdenas, comendadormor, e o Dr. Rodrigo Maldonado; secretariados por Fernando Álvarez de Toledo, levavam como testemunhas Pero de Leon, Fernando de Torres e Fernando Gamarra». O primeiro Tratado de Tordesilhas «traduziu-se numa repartição de esferas de influência no espaço atlântico e nas conquistas ultramarinas. Da sua leitura extraímos os seguintes passos fundamentais:
a) Seria traçada uma linha divisória de pólo a pólo distante 370 léguas do arquipélago de Cabo Verde, para oeste, pertencendo a parte ocidental a Espanha e a oriental a Portugal;
b) Uma delegação de igual número de astrónomos, pilotos e marinheiros de ambas as nacionalidades devia fixar essa linha no prazo de dez meses;
c) Garantia-se aos navegadores espanhóis o direito de passagem para ocidente, mas só esse;
d) Uma vez que estava então em curso a segunda viagem de Cristóvão Colombo, estipulava-se que seriam de soberania espanhola as terras por ele achadas até 20 de Junho para lá de um limite de 250 léguas a oeste de Cabo Verde, revertendo a favor de Portugal quaisquer descobertas feitas dentro desse limite ou depois dele mas efectuadas em data posterior àquela e até ao semimeridiano definitivo das 370 léguas, único a considerar depois de 20 de Junho;
e) Os contratantes comprometiam-se a não recorrer ao «Santo Padre nem a outro nenhum legado ou prelado» para alterar estas disposições, antes se pedia ao papa que as ratificasse a sua exacta forma».

Cópia do Tratado de Tordesilhas
Trabalho realizado por João Carlos e Marta Sofia

sexta-feira, 20 de maio de 2011


Dálmata é uma raça de cão muito apreciada por uma típica pelagem manchada.
O dálmata é considerado nos dias actuais um cão de companhia.
O facto de ter muitas ou poucas manchas não tem qualquer relevância desde que não estejam juntas.
As suas orelhas são pretas e o focinho é branco, a cauda destes animais normalmente andam em arco.
A sua pelagem é curta, dura, densa, fina, lisa e brilhante.
Os dálmatas são cães muito inteligentes que nos conseguem transmitir desejos com expressões e latidos.
E normalmente dão-se bem com os outros cães.


Trabalho realizado por: Cátia Isabel e José Alberto
Resumido de : Wiikipedia

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças ganham presentes.
É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações (discriminação significa ser-se posto de lado por ser diferente).
O primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950.
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.
Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras.
Mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever. E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF.
Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.
Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:
- afecto amor e compreensão;
- alimentação adequada;
- cuidados médicos;
- educação gratuita;
-protecção contra todas as formas de exploração;
- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
Só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos das crianças passaram para o papel.
A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança".
Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos em todo o lado, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.
Claro que o Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito completo com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos .
Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional!


Trabalho realizado por: Cidália Mendes e Mariana Barbosa
Fonte de  pesquisa: junior.te.pt

Portugal foi o 1º país a iniciar a rota dos Descobrimentos. Portugal descobriu e conquistou alguns países. Os descobrimentos portugueses foram o conjunto de viagens e explorações marítimas realizadas pelos portugueses entre 1415 e 1543 que começaram com a conquista de Ceuta em África. Os descobrimentos resultaram na expansão portuguesa e deram um contributo essencial para projectar o mapa do mundo, impulsionados pela Reconquista e pela procura de alternativas às rotas do comércio no Mediterrâneo. Com estas descobertas os portugueses iniciaram a Era do Descobrimentos europeus que durou do século XV até ao XVII e foram responsáveis por importantes avanços da tecnologia e ciência náutica, cartografia e astronomia, desenvolvendo os primeiros navios capazes de navegar em segurança em mar aberto no Atlântico. Embora com antecedentes no reinado de D. Dinis e nas expedições às Ilhas Canárias do tempo de D. Afonso IV, é a partir da conquista de Ceuta em 1415, que Portugal inicia o projecto nacional de navegações oceânicas sistemáticas que ficou conhecido como "descobrimentos portugueses". Terminada a Reconquista, o espírito de conquista e Cristianização dos povos muçulmanos resistia. Os portugueses dirigiram-se então para o Norte de África, de onde tinham vindo os mouros que se haviam estabelecido na Península Ibérica. Avançando progressivamente pelo Atlântico ao longo das costas do continente africano, passaram o Cabo da Boa Esperança e entraram no Oceano Índico movidos pela procura de rotas alternativas ao comércio Mediterrânico. Chegaram à índia em 1498, simultaneamente exploraram o Atlântico Sul e aportaram nas costas do Brasil em 1500, navegando no extremo da Ásia chegaram à China em 1513 e ao Japão em 1543.As expedições prolongaram-se por vários reinados, desde as explorações na costa africana impulsionadas pelo Infante D. Henrique, filho de D. João I, até ao projecto da descoberta de um caminho marítimo para a Índia de D. João II, culminando no reinado de D. João III, altura em que o Império Português ficou estabelecido. Com a Reconquista concluída, D. Dinis interessou-se pelo comércio externo, organizando a exportação para países europeus. Em 10 de Maio de 1293, instituiu um fundo de seguro marítimo para os comerciantes portugueses que viviam no Condado da Flandres, que pagavam determinadas quantias em função da porte, que resultavam em seu benefício se necessário. Vinho e frutos secos do Algarve eram vendidos na Flandres e na Inglaterra, sal das regiões de Lisboa, Setúbal e Aveiro eram exportações rentáveis para o Norte da Europa, além de couro e Kermes, um corante escarlate. Os portugueses importavam armaduras e munições, roupas finas e diversos produtos fabricados da Flandres e da Itália. Em 1317 D. Dinis fez um acordo com o navegador e mercador genovês Manuel Pessanha (Emanuele Pessagno), nomeando-o primeiro protonauta da frota real com privilégios comerciais com seu país, em troca de vinte navios e suas tripulações, com o objectivo de defender as costas do país contra ataques de pirataria (muçulmana), lançando as bases da Marinha Portuguesa e para o estabelecimento de uma comunidade mercante genovesa em Portugal. Obrigados a reduzir suas actividades no Mar Negro, os mercadores da República de Génova tinham-se voltado para o comércio norte Africano de trigo, azeite e ouro. O Infante D. Henrique, o Navegador, simboliza a história dos descobrimentos. Até ao século XIX, considerava-se que a principal motivação para as conquistas africanas em Marrocos tinha sido de ordem religiosa. O historiador Gomes Eanes de Zurara refere que os Infantes tinham as suas razões, os cultos as suas, mas a decisão cabia ao rei D. João I. O motivo religioso, impondo-se a todos os outros, foi como tal apontado, entre outros, por João de Barros, Luís de Camões, Gil Vicente. As importantes rotas comerciais da seda e das especiarias, foi o que motivou a procura de um caminho marítimo pelo Atlântico, contornando a África. Mas havia também outras razões para a conquista de Ceuta: O inimigo muçulmano dominava o Estreito e era poderoso em Granada. Pela sua posição geográfica, Ceuta era uma base naval que podia servir de apoio à navegação entre a península itálica e Portugal, permitindo também reprimir ou tolher a pirataria dos mouros nas costas do Atlântico. No século XX, houve historiadores que julgaram o passado com as preocupações do presente, considerando a primazia do interesse económico: procurar acesso directo a fontes de fornecimento de trigo, de ouro ou de escravos no norte de África. Mas houve também historiadores, como David Lopes, rebatendo essa tese: "Ainda que Ceuta tivesse importância como centro de comércio, a sua conquista por cristãos desviaria dela o tráfico muçulmano"As conquistas de Marrocos, porém, sob o impulso do Infante D. Henrique, vieram a dar lugar aos descobrimentos. Segundo Gomes Eanes de Zurara, na Crónica do descobrimento e conquista da Guiné, as expedições organizadas pelo Infante tinham cinco motivações: conhecer a terra além das Canárias e do cabo Bojador; trazer ao reino mercadorias; saber até onde chegava o poder dos muçulmanos; encontrar aliados que o pudessem ajudar numa guerra que durava há trinta e um anos; e trazer para a fé de Cristo todas as almas que se quisessem salvar. Se, com o Infante, ao avançar pela costa de África na direcção do sul, parece haver sobretudo a intenção de envolver pela retaguarda o grande poder islâmico, adversário do Cristianismo, a crescente interferência dos "cavaleiros-mercadores" nos reinados de D. Afonso V e D. João II, acabará por levar a expansão portuguesa até ao Oriente em busca das especiarias. O proveito de uma rota comercial alternativa mostrava-se recompensador. Portugal iria ligar directamente as regiões produtoras das especiarias aos seus mercados na Europa. Quando se firma o projecto da descoberta do caminho marítimo para a Índia, a expansão portuguesa está já dominada pelo interesse comercial.
Fonte de pesquisa: Wikipedia
Trabalho elaborado por: Rúben e Helena

A passagem pelo Cabo Bojador

O Primeiro homem a passar pelo Cabo Bojador foi Gil Eanes em 1434.
Os portugueses pensavam que havia monstros marinhos mais para o sul da costa africana.
Este Cabo era conhecido como o Cabo do medo.
A 25 km da costa do Cabo, no alto mar, a prefundidade é só de 2 metros.


A passagem pelo Cabo foi um dos marcos históricos da navegação portuguesa e também abriu caminho para os grandes descobrimentos.

Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas foi nele que espelhou o céu.
Poema de Fernando Pessoa.


Fonte de pesquisa: Wikipedia 
Trabalho realizado por:
Ana Cristina da Silva Teixeira nº2 5c
Fernando Alexandre da Silva Borges nº12 5ºc



Crise do século XIV

Crise de 1383—1385 em Portugal


Em Portugal não se passava apenas uma crise de falta de mão de obra, económica, mas também a passar uma crise de sucessão: em 1383 Dom Fernando faleceu. Como a sua única herdeira, Beatriz, de Portugal, era casada com João I de Castela, se fosse nomeada para governar Portugal, o reino corria sérios riscos de perder a sua independência. Esta decisão não agradava algumas pessoas, então daí surgiram dois partidos: o do povo, baixa nobreza e burguesia que apoiavam o Mestre de Avis (João I de Portugal) e a independência de Portugal, e o da nobreza que apoiava Dona Beatriz. Com esta vitória na batalha de Aljubarrota, Mestre de Avis foi titulado D. João I (o primeiro da Dinastia de Avis).
Foi a crise do século e tem como suas características o abalo das guerras, fome e epidemias acentuando assim o processo do capitalismo.

Trabalho elaborado por: Daniela Teixeira