Entre todas as baleias a Jubarte é a mais maciça e menos esbelta. Devido às suas linhas, consideradas pouco hidrodinâmicas, talvez não tenha um desempenho tão bom quanto as outras, nadando a uma velocidade de 6 a 12km/h. Durante muito tempo sofreu intensa predação, por viver grande parte da vida ao longo das costas marítimas. A sua caça foi proibida em 1966, porém ainda hoje está ameaçada de extinção. Além da caça, ainda enfrenta os problemas de poluição nos mares e até colisões com grandes embarcações. Para amamentar, a baleia Jubarte vem à superfícieo onde o filho tenta abocanhar o mamilo,mas o leite é esguichado para a sua boca .Quando crescem a fêmea e o macho ficam do mesmo tamanho. A sua distribuição é muito vasta, as populações obedecem ao mesmo tipo de migração, na estação fria procuram águas tropicais; na estação quente vão para águas polares, possui hábitos costeiros. São encontradas em todos os oceanos do Brasil, distribuem-se desde o Rio Grande do Sul até o Arquipélago de Fernando de Noronha. Sendo que sua maior concentração ocorre no Parque Nacional de Abrolhos na Baía. Seu período de gestação é de aproximadamente 12 meses, com o nascimento de 1 filhote, que possui em média 5 metros e podem pesar até 2 toneladas.
Nos períodos de migração não se alimentam e consomem as reservas de grossas camadas de gordura que armazena nas áreas de alimentação. Alimenta-se principalmente de Krill (pequeno camarão) e de outros crustáceos além pequenos peixes. Possui barbatanas peitorais grandes, que podem chegar a medir quase um terço de seu comprimento total. A barbatana dorsal é pequena e fica em cima de uma corcova. A barbatana caudal tem bordas recortadas e padrão da superfície ventral variável. A cabeça é coberta de pequenas calosidades redondas, o chuvisco é espalhado em forma de balão.
Fonte de pesquisa:
Trabalho elaborado por: Cátia e António - 5ºC
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